17 setembro 2011

Arquidiocese de São Paulo e CNBB acolhem símbolos da JMJ 2013

A arquidiocese de São Paulo e a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) promovem, no domingo, 18, no Campo de Marte (zona Norte da capital paulista), das 9h às 21h, o Bote Fé, primeiro evento preparatório à Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que será realizada no Rio de Janeiro em 2013.

O Bote Fé marca a chegada ao Brasil da Cruz dos Jovens (também conhecida como Cruz da Jornada Mundial da Juventude) e do Ícone de Nossa Senhora - símbolos da jornada, enviado pelo Vaticano ao país que se tornará a nova sede do maior evento mundial da juventude católica.

Com início marcado para as 9h, o evento contará com as presenças do arcebispo de São Paulo, cardeal dom Odilo Pedro Scherer, do núncio apostólico no Brasil, dom Lorenzo Baldisseri, do presidente da CNBB, cardeal dom Raymundo Damasceno.

Durante todo o dia, até às 21h, o evento apresentará testemunhos de jovens que participaram de jornadas anteriores, espetáculo teatral, lançamento oficial do site JMJ Rio 2013, além de shows com vários cantores católicos como padre Fábio de Mello, padre Reginaldo Manzotti, padre Juarez Castro, Dunga, Vida Reluz, Eliana Ribeiro entre outros.

"A Cruz é sempre um indicativo de Jesus Cristo para convocar os jovens a se encontrarem com Cristo. Da mesma forma o Ícone de Nossa Senhora indica a presença materna da Mãe de Jesus junto aos seguidores de Cristo”, lembra o cardeal Odilo Scherer.

Os missionários da Canção Nova vão se encarregar da animação nos períodos da tarde e noite. Dunga, Eliana Ribeiro, Adriano Gonçalves, Ricardo Sá e Ministério de Música Amor de Adoração irão preparar o público para o ponto alto do encontro: a chegada da Cruz dos Jovens, ou Cruz da Jornada, com 3,8 metros, e o Ícone de Nossa Senhora.

Ponto alto da festa, os símbolos da JMJ sairão do Colégio Liceu Coração de Jesus em carro aberto do Corpo de Bombeiros, entre 14h30 e 15h. A partir das 16h, entrarão no Campo de Marte acompanhados das bandeiras de todos os estados brasileiros para o início da missa presidida pelo arcebispo de São Paulo, dom Odilo Pedro Scherer e concelebrada pelos bispos e padres presentes.

A Cruz e o Ícone vão percorrer 275 dioceses no Brasil até a vinda do papa Bento XVI, em julho de 2013, para a Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro. Os símbolos da Jornada devem passar por todas as 17 Regionais da CNBB. Estão também previstas 19 grandes festas nas capitais brasileiras, todas com o nome "Bote Fé".

Em dezembro de 2012, a Cruz e o Ícone deixam o Brasil e visitam Paraguai, Uruguai, Chile e Argentina. Eles retornam em janeiro de 2013 para o Sul do Brasil. A etapa final acontecerá no Sul de Minas, no Vale do Paraíba (SP) e, finalmente, no estado do Rio de Janeiro, onde chegam em abril de 2013.

13 setembro 2011

Rio de Janeiro será a sede da próxima JMJ 2013, confirma o Vaticano.



No dia 12 de Agosto, o porta-voz da Santa Sé, o Pe. Federico Lombardi, confirmou que o Rio de Janeiro será a sede da 28ª Jornada Mundial da Juventude (JMJ) no ano 2013, e precisou que esta será celebrada em sede internacional um ano antes para não coincidir com o Mundial de Futebol, que terá lugar em 2014 no Brasil.

“Compraz-me agora anunciar que a sede da próxima Jornada Mundial da Juventude, em 2013, será o Rio de Janeiro. Peçamos ao Senhor, desde já, que assista com a sua força quantos hão-de pô-la em marcha e aplane o caminho aos jovens do mundo inteiro para que possam voltar a reunir-se com o Papa naquela bonita cidade brasileira”, disse o Papa, depois da missa de encerramento da JMJ 2011.

Bento XVI anunciou que o lema da JMJ de 2013 será “Ide e fazei discípulos de todos os povos”, expressão baseada no evangelho segundo São Mateus. O Papa revelou também que a Jornada de 2012, que se assinalará nas dioceses católicas, vai ser dedicada ao lema “Alegrai-vos sempre no Senhor”, apelo extraído da carta de São Paulo aos Filipenses.

“Queridos amigos, antes de nos despedirmos e no momento em que os jovens de Espanha entregam aos do Brasil a cruz das Jornadas Mundiais da juventude, como Sucessor de Pedro confio a todos os presentes esta insigne incumbência: Levai o conhecimento e o amor de Cristo ao mundo inteiro. Ele quer que sejais os seus apóstolos no século XXI e os mensageiros da sua alegria. Não O desiludais”, pediu o Papa.

Logo da JMJ 2013

Segunda cidade latino-americana a sediar a JMJ

Deste modo, depois de Buenos Aires (1987), a cidade brasileira será segunda da América do Sul em celebrar o encontro internacional. Com a de Madrid já foram celebradas 26 JMJs, todas elas presididas pelo Papa e onze delas fora do Vaticano.

Estas são: Buenos Aires (Argentina), Santiago de Compostela (Espanha), Czestochowa (Polônia), Denver (Estados Unidos), Manila (Filipinas), Paris (França), Roma (Itália), Toronto (Canadá), Colônia (Alemanha) e Sydney (Austrália). Perto de 20 milhões de jovens foram a estes encontros internacionais.

As Jornadas Mundiais da Juventude nasceram em 1984 por iniciativa do Papa João Paulo II. A primeira teve lugar em Roma no domingo de Ramos do mencionado ano, no contexto das celebrações setoriais do Ano Santo Jubilar da Redenção (1983-1984).

Diante do êxito da convocatória e das urgências eclesiásticas da Pastoral de Juventude, João Paulo II as instituiu com caráter permanente. Cada encontro internacional tem como lema uma frase Bíblica e todos contam, além disso, com um hino. Ambos convidam os jovens a refletirem sobre o Evangelho.

Anualmente as Jornadas são celebradas em cada diocese; entretanto, a cada dois ou três anos se organiza um evento internacional em uma cidade do mundo. A celebração se prolonga durante uma semana e inclui encontros religiosos, culturais e festivos, e conclui com uma Vigília e a Eucaristia presidida pelo Sumo Pontífice.

O primeiro dos encontros internacionais ocorreu em 1987 em Buenos Aires, onde um milhão de pessoas foram convocadas pelo Papa João Paulo II para “construir uma sociedade melhor”.

Dois anos mais tarde, depois da capital Argentina, realizou-se em Santiago da Compostela, onde milhares de jovens peregrinos se reuniram com o Papa no Monte do Gozo.

A seguinte parada teve lugar em 1991 na cidade polonesa de Czestochowa, que representou a primeira reunião de João Paulo II com milhares de jovens em um país da Europa do Leste. À JMJ de Denver em 1993 compareceram meio milhão de jovens, convocados às Montanhas Rochosas, e foi a edição em que João Paulo II instaurou a Via Sacra.

A JMJ de 1995 se celebrou em Manila, a mais multitudinária da história com cinco milhões de assistentes. Dois anos mais tarde, em 1997, Paris foi a capital escolhida para festejar a XII Jornada Mundial da Juventude. Em 2000, coincidindo com o Jubileu, três milhões de jovens de todo o mundo atenderam o chamado do Papa e foram a Roma.

Toronto 2002 foi a última JMJ internacional à qual compareceu João Paulo II, já que faleceu meses antes da celebração da JMJ em Colônia, 2005. A esta foi o atual Pontífice, Bento XVI, para reunir-se com mais de dois milhões de jovens.

A cidade australiana de Sydney, em 2008, foi o último encontro internacional anterior ao de Madri.

09 setembro 2011

28ª Romaria do Pilar


28º Romaria do Pilar - No jubileu diocesano com Maria celebramos a criação

Dia 12/10 toda a diocese estará em Romaria para a Igreja Nossa Senhora do Pilar.

Venha em caminhada ou caravana, dos regionais São João, Centro e Periferia. Sejam bem vindos quem vos acolhe é Nossa Senhora.

Temos muitos motivos para celebrar: os 30 anos de caminhada de nossa Diocese e os preparativos rumo aos 400 anos da Igreja Nossa Senhora do Pilar.

Não se esqueça 12/10 abertura com a Santa Missa às 07:15 hs, seguido de apresentação das bandas católicas. Encerramento às 11 hs.

05 setembro 2011

Grito dos Excluídos 2011

cartaz grito_reduzido

Dia 07 de setembro de 2011 às 9h


Av. Presidente Vargas com Rua Uruguaiana (Centro - RJ)


Leve sua bandeira, sua faixa e sua indignação!

O 17º Grito dos/as Excluídos/as, a ser realizado em setembro de 2011, continuará o debate levantado pela Campanha da Fraternidade de 2011, contribuindo no aprofundamento e na construção do projeto popular, bem como continuará sendo espaço de discussão sobre independência e soberania, tornando-se cada vez mais em espaço de participação dos/as excluídos/as.

Continuaremos gritando e fazendo a denúncia deste modelo de crescimento/desenvolvimento econômico que não serve, porque é excludente e concentrador, não respeita o meio ambiente, continuaremos denunciando a corrupção e a impunidade, a violência e a democracia representativa que não representa a vontade do povo.

Apesar da euforia do crescimento, Copa do Mundo 2014, Olimpíadas 2016, o povo brasileiro vive e sofre as conseqüências da desigualdade: de um lado, o Brasil “moderno” inserido globalmente, nação emergente, grande economia mundial; do pré-sal; de outro, o país da fome; do bolsa família; do trabalho escravo; das metrópoles inchadas; do drama da saúde; da educação; do transporte; da criminalização, das injustiças; da corrupção e impunidade; da destruição do meio ambiente, como se os bens naturais fossem infinitos.

Nos últimos anos o governo brasileiro investiu na redução da miséria, através de formas de transferência de renda, tipo bolsa família, reajuste de salário mínimo, acelerando em políticas assistenciais, mas nem por isso evitou que a desigualdade continuasse a ponto de o Brasil seguir na lista de países mais desiguais do mundo.

O Lema nos chama a discutir em caráter nacional e global. É necessário pensar em verdadeiras políticas públicas de inclusão, o grande desafio é passar de um modelo de exploração, que visa tirar o máximo de lucro da natureza e da força humana, a um novo modelo de cuidado, preservação e cultivo da vida, que prima pela convivência justa, solidária e fraterna, em relações de convivência com as demais formas de existência, permitindo que a Terra se converta numa fonte perene de vida.

Prevalece a necessidade de apoiar e fortalecer todas as iniciativas populares que buscam reciclar e reorganizar a relação dos seres humanos com a biodiversidade do Planeta. Em nível global, somos convidados a uma rede de solidariedade, onde os direitos básicos dos seres humanos se complementam com políticas amplas e abrangentes de preservação e respeito ao meio ambiente, priorizando o desenvolvimento sustentável. A consciência da cidadania ganha dois aspectos inseparáveis: a soberania nacional, nas comemorações do Dia da Independência, não pode esquecer que somos antes de tudo cidadãos do planeta Terra.

O 17º Grito dos/as Excluídos/as continuara levantando sua bandeira, semeando sementes de indignação e esperança, contribuindo na criação de força social e popular que possa fazer pressão de baixo para cima, assim forçando as mudanças.

Fonte: www.gritodosexcluidos.org/wp-content/.../histórico-do-Grito-2011.doc